terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Um giro pela BR-040 (Rio de Janeiro - Brasília)


Já ando pela BR-040 há 8 anos, desde quando me mudei do RJ para o DF. Junte a isso uma família que adora viajar de carro. Pronto, está feito!

Temos alguns pontos de parada obrigatória nesse percurso de em torno de 1200km. Falarei um pouco sobre eles abaixo. Lembro que eles estão dispostos em ordem de direção sentido Rio > Brasília:


(Fotos: Juliana Fernandes) 

1. Petrópolis, RJ : Casa do Alemão. Fica na frente do portal de entrada da cidade, do lado direito, sentido Brasília. Tem um café bem gostoso, mas é uma pena que dessa vez estava fechado, saímos de casa às pouco mais de 5h da manhã e passamos por lá por volta das 6h30 da manhã. Acabamos tomando café uns 15 minutos depois desse ponto, na Conveniência Select num Posto Shell. Por sinal, o café da manhã estava bem gostoso também, e a manipulação dos alimentos era feita com higiene. O ponto negativo foi o banheiro, que estava um pouco zoneado.

Atenção! Há dois pedágios da Concessionária CONCER entre Petrópolis e Três Rios. É importante reservar algum dinheiro para passar por eles.

Ah, na beira da rodovia subindo a Serra de Petrópolis, há umas barraquinhas  que vendem tapetes coloridos, artesanais, muito bonitos, e outras que vendem pencas de banana ouro, que são bem docinhas. Mas, como não são paradas oficiais, tem dias em que elas estão lá, e outros dias em que não estão.

(Foto: Tripadvisor)

2. Juiz de Fora, MG: Há algumas lanchonetes da rede Graal, bastante conhecidas principalmente no Estado de São Paulo, mas nunca dei sorte na Graal, sempre encontrei alimentos velhos, expostos há muito tempo.

3. Santos Dumont, MG: Se tiver tempo, entre na cidade e conheça o Museu de Cabangu, uma casa de Santos Dumont. É bacana e vale o passeio, mas só se tiver tempo, porque não é no Centro da cidade, você precisará andar além para conhecer.

4. Barbacena, MG - A cidade das rosas: Na altura do KM 693 há um posto Shell do lado esquerdo, sentido Rio (pegue o retorno para entrar se você vier sentido Rio-Bsb). É  hora de abastecer! Também tem uma lanchonete no posto, mas nunca comi ali. Aproveite para dar uma passadinha na loja da Cooperativa Meninas Gerais, que dá oportunidade a artesãs que fazem trabalhos lindos e criativos em bordados, costura, fuxicos.


(Fotos: Juliana Fernandes)

 5. Cristiano Otoni, MG: Na beira da estrada, vendem panelas de pedra, mas o ponto alto são os saquinhos de tangerinas, sempre bem docinhas. Dessa vez, não era época, estavam vendendo pêssegos, e foi a primeira vez que os vi sendo vendidos ali.

6. Já em Conselheiro Lafaiete, MG, paramos para um segundo café da manhã, desculpa para quem queria esticar as canelas um pouquinho mais. E quer desculpa melhor em Minas do que tomar café com leite e comer queijo? Aqui, você não pode perder a Parada da Vaquinha, antes a parada se chamava "Vaquinha da Nevada". Lá, vendem queijos, biscoitos, doces em compotas, frutas cristalizadas, queijos, e outros presentinhos. Pedi café com leite, pão de queijo (com queijo mesmo!) e fatia de queijo (porque minha parte mineira sempre fala mais alto!). É uma delícia! Mas atenção, porque a entrada não é tão sinalizada, e é após um morro com eucaliptos, do lado direito, sentido Brasília. Para quem vai sentido Rio, tem que  esperar no acostamento para atravessar a rodovia. Vale muito a pena! Sempre vamos lá, é sagrado! Uma de nosssas paradas preferidas na BR 040.


(Fotos: Juliana Fernandes) 


7. Congonhas, MG: Cuidado com a estrada nesse trecho, principalmente à noite. A via é escura, pouco sinalizada e bastante sinuosa. Combinação explosiva, né?

8.  Em Caetanópolis, MG, depois de Sete Lagoas (sentido Brasília), na altura do KM 448, uma boa parada é a Oca do Milho, que, como o nome já diz, vende produtos derivados do milho, desde bolos, pamonhas doces e salgadas recheadas, curau, mingau, milho verde,  até suco de milho verde. E olha que legal. Antes, essa parada era somente  no sentido Brasília, e não dava para atravessar a rodovia, porque tem uma mureta separando os dois sentidos. Agora,  tem Oca do Milho dos dois lados, uma na frente da outra. Legal, né?


(Fotos: Juliana Fernandes) 

9. Felixlândia, MG: Posto Pioneiro. Paramos lá só pra abastecer dessa vez, mas se você precisar de um lugar pra dormir, vale a pena ficar no hotel que tem nesse posto. As instalações são simples mas bem limpas. Não tem café incluso, mas tem uma lanchonete nesse posto. O café não foi lá essas coisas, mas como na hora do aperto do sono, o melhor é não seguir em frente. Pelo hotel Pioneiro, vale a pena parar. E é bem seguro, eu achei.

10. Depois disso, só paramos em Três Marias, MG, na Parada Mar Doce, já conhecida dos estradeiros da BR-040. A infraestrutura é muito boa, banheiros limpos, só não confio nos salgados expostos na lanchonete. Experiência própria, prefiram o pão de queijo se tiverem fome, que ele é mais simples, ou algo feito na hora, como um pão na chapa, ou recorram aos insdustrializados. É melhor! Ah, não posso esquecer da lojinha de variedades que tem nessa parada. Tem umas coisas bem bacanas e úteis. E, claro, Posto BR. E, claro (2), um hotel fazenda muito bom atrás da parada, entrada pela lateral. O preço não acho nem barato nem caro, mas é um ambiente bem agradável.

(Fotos: Juliana Fernandes) 

Mais ou menos 1 km depois, ainda em Três Marias, fique atento para o lado direito, sentido Brasília, ao Centro de Artesanato da cidade. Fica numa rua secundária que dá pra ver da BR. Há cada coisa mais bonita que a outra de diversos artesãos  da cidade e de cidades vizinhas. Bonequinhas, tapetes, decoração, panos de prato, roupas, chinelos, bolsas das mais variadas técnicas. A sinalização e o Centro são acanhados, mas você encontrará preciosidades lá dentro!


(Fotos: Juliana Fernandes)

Depois de lá, vem João Pinheiro, e é um longo caminho sem sinal de celular, posto, banheiro ou alimentos. Então, é melhor se precaver!

11. Cristalina, GO: É nossa próxima e última parada. Temos duas opções aqui, ou o Posto JK, ou o Garrote, esse é mais simples. Eu prefiro parar no Posto JK, esmagadoramente na maioria das vezes é nele que paramos. Só não peça o pão na chapa, que tem mais manteiga e gordura do que tudo. Fique no básico pra não sair no prejuízo.

Depois disso, Brasília já está bem próxima, então não paramos mais. E com essas dicas, espero ter ajudado, e que você consiga ter uma experiência agradável com a BR-040.

A propósito, vi que a concessionária da BR-040 na maior parte da sua extensão agora é a Via 040, e que estão construindo diversas praças de pedágio, pelo que pude perceber. Muito pontos em obras, apesar de eu não ter parado para contá-los. Mas é bom preparar o bolso para daqui a um tempo. Pelo que eu vi, serão mais de 10, fora os dois pedágios na área de concessão da Concer (RJ). Pelo menos, a rodovia já conta com um grande número de veículos da Via 040, fornecendo atendimento aos usuários, isso é legal! A rodovia não ficará abandonada.

Por enquanto é só! ;)

sábado, 29 de novembro de 2014

Chile - Valparaíso e Vinã del Mar / Quinto dia

Valparaíso e Viña del Mar

Das belezas de Santiago posso incluir Viña del Mar como a mais imperdível paisagem no destino.
 
O quinto dia do nosso roteiro foi destinado a conhecer as cidades de Valparaíso e Viña Del Mar. Vimos várias empresas que faziam este passeio, de $25.000 a $39.000 pesos chilenos. O que na ocasião representava uma média de R$150.00 a R$200,00 por pessoa. Isso nos levou a procurar uma opção mais barata e quase não recomendada pelos nativos e vendedores, a rodoviária.
 

Fomos de metrô até a estação rodoviária para comprarmos uma passagem no valor de $5.000 pesos o trecho. Na ocasião fomos abordados por mais uma empresa de turismo que nos ofereceu o passeio a $17.000, incluindo o mesmo roteiro dos pacotes oferecidos na cidade. J
Assim fomos de ônibus até Valparaíso (1h30 de viagem), na chegada nos esperava o transfer da empresa para que pudéssemos encontrar o grupo do passeio. Nos encontramos no forte da cidade, lá pudemos observar leões marinhos que tomavam banho de sol numa velha construção de porto. Foi muito lindinho!!!
 
O passeio em Valparaíso é praticamente feito todo dentro do ônibus de turismo (executivo) com algumas paradas para fotos. A principal atração da cidade é a Casa de Pablo Neruda (uma das casas, afinal existem mais duas, inclusive uma em Santiago, a Chacona). La Sebastiana é casa museu de Neruda em Valparaíso, ela se encontra no alto do morro e pode ser visitada por $5.000. Em frente à casa tem uma porção de barraquinhas de artesanato local.
 
La Sebastiana
Entrada da Casa Museu de Pablo Neruda
 
Seguindo o roteiro observei a arquitetura das casas da cidade, lembrando uma favela, as casas todos construídas uma grudada na outra e sinceramente, sabe Deus como ainda estão de pé.
 
 
Apesar de soar perigoso, o conjunto resulta numa bela paisagem, com casas coloridas, transmitindo vida feliz por lá. O alto do morro é também muito importante porque é o local onde a população se refugia em casa de ameaça de tsunami, efeito provável de acontecer na região.
 
 
Finalizamos Valparaíso passando pela Plaza Sotomayor em que estão localizados os principais centros do poder da cidade.
 
Monumento a los Héroes de Iquique

Plaza Sotomayor

 
 
Em Viña Del Mar (5 minutos de Valparaíso) visitamos o famoso relógio de flores. Muito bonito e bem cuidado. Essa atração é o cartão postal da cidade.
Relógio das Flores
Seguindo fomos até Reñaca, a mais famosa praia de Viña del Mar. Conhecer o Pacífico foi uma experiência muito interessante. O contraste do mar com as grandes pedras forma uma paisagem peculiar.
 
 
A areia escura também é outra característica que o diferencia das principais praias que conhecemos no Brasil. Envolvida com tanta beleza, apenas consegui colocar as mãos na água, de resto, fiquei só na vontade. O frio “falou” mais alto.


 
 
O Tour nos levou a um local isolado para almoçarmos, de frente para o mar, é claro. No entanto a comida não foi das melhores, por isso, não recomendo. Muito caro e despreparado o restaurante nos ofereceu salmão e batatas fritas por $19.000. Estava tudo muito aquém das nossas expectativas.
Após o almoço seguimos o nosso tour, passamos em frente ao cassino mais antigo da cidade e finalizamos o belo passeio na Praça onde está o Museu Fonk, o museu de arqueologia que abriga uma exposição fixa da Ilha de Páscoa e Viña del Mar.
Fósseis encontrados na Ilha de Páscoa
 
Para conhecer a exposição o museu cobra $2.500 pesos. Em frente ao museu tem-se uma escultura de um Moai. Místico e belo.
 

Moai trazido da Ilha de Páscoa
 
Voltamos de Viña del Mar pela estação rodoviária. Ao lado da estação há várias lanchonetes de comida típica chilena. Vale a pena experimentar. Chegamos em Santiago por volta das 20h30, um bom horário, levando em consideração que no verão, a cidade só escurece depois das 21h00.
Um abraço viajantes! Estamos caminhando para o fim do nosso roteiro.
Acompanhe!
 
 


Chile - Santiago / Quarto dia

Que bom que o dia sempre começa com algo tão expressivo como a a comida! Em Santiago existe uma rede de padarias chamada Castaño. Encontrada em toda esquina e sempre exalando um maravilhoso aroma de pão fresquinho. Ocasiões em que se pode realizar uma refeição com direito a pães frescos, suco e café quentinho por menos de $5.000 pesos.
Em direção à estação Baquedano e mais uns metros de caminhada pela rua Pio Nono, chegamos ao Cerro San Cristobal. Uma vista privilegiada e, certamente a mais alta de Santiago, que nos foi proporcionada pelo Funicular, uma espécie de trem, movido a cabos de aço sobre trilhos, que nos leva até o alto ($2.000 por pessoa). Se você preferir, pode subir a pé ou de bicicleta.

Funicular - Cerro de San Cristóbal

No destino temos a oportunidade de ver Santiago do alto, uma imensa cidade em meio às Cordilheiras dos Andes.



Com mais alguns degraus se encontra a Capela “La Maternidad de Maria”, um santuário da Imaculada Conceição.

Capela La Maternidad de Maria



E um pouco mais acima, a imagem da Virgem posicionada de forma a abençoar toda a cidade (Como o Cristo Redentor no Rio de Janeiro). Admirável.

Imaculada Conceição



O Cerro San Cristóbal abriga ainda lojas de artesanato, alimentação e artigos religiosos. Você também pode aliar o seu passeio a uma visita ao zoológico de Santiago. Estão inseridos no mesmo complexo de visitação.



Na volta fomos a pé até o Pátio Bela Vista, local de gastronomia e artesanato. As ofertas gastronômicas vão desde o cachorro quente com mais de 60 opções de molhos à mais sofisticada comida chilena.



Depois de muito rodar e nos deliciar com os cardápios expostos. Almoçamos no Dublin Irish Pub, um pub irlandês. Nosso cardápio incluiu Quiche de choclo (milho) com mini salada para a entrada. Acompanhado de vinho tinto e pisco, semelhante à caipirinha.



De prato principal, um Papilote de Reineta com molho bachamel, champignon e tomates ao forno com queijo parmesão. De sobremesa nos servimos de frutas da estação com chantilly.  Muy Bueno!


Recomendadíssimo! Atendimento excelente pessoal.

E quem disse que para ver Santiago de cima é preciso escalar os Andes? Seguindo nosso roteiro do dia, ainda a pé, fomos em direção ao Cerro Santa Lucía, onde foi fundada a cidade de Santiago em 1541 por Pedro de Valdívia.

Cerro Santa Lucía

A construção foi erguida de forma a proporcionar uma vista privilegiada da capital. Para se chegar ao topo é preciso encarar um pouco mais de 300 degraus. No caminho, estão canhões, estátuas e chafarizes do conquistador espanhol.



No alto observamos os lindos prédios antigos em disputa por espaço com os modernos arranha-céus.




Ao final da visita, faça questão de lançar uma moeda e fazer um pedido na fonte em estilo neoclássico. Linda, linda.





O Cerro Santa Lucía fica aberto diariamente, das 9h às 19h. A entrada é gratuita.

Chegando ao fim do nosso dia, nos aventuramos na cozinha do nosso flat para preparar um jantar. Fomos ao supermercado ao lado da estação do metrô para comprar massa fresca, lambrusco e variados queijos. Resultou numa boa massa, por menos de $8.000! Para os que gostam de cozinhar, essa é a vantagem de se hospedar num flat.
 
 
 
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