segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Parques Ecológicos - Minas Gerais

Em algum momento iremos detalhar um pouco mais sobre estes Parques, mas aproveitem para conhecer e quem sabe visitar!



Parque Estadual do Itacolomi
Numa viagem a trabalho, numa época em que trabalhei no órgão ambiental do GDF tivemos oportunidade de visitar e nos alojarmos no próprio parque. O nome Itacolomi em tupi guarani significa “Pedra menina”, o pico era visto pelos índios como o filho da montanha por conta de uma pedra pequena ao lado de uma enorme. Com 42 anos de criação, situado a sudeste do estado a unidade de conservação, Parque Estadual Itacolomi, dispõe de instalações e infra-estrutura utilizada para receber visitantes com residências, auditório, biblioteca, museu do chá, lanchonete, almoxarifado, centro de informações, capela e uma equipe especializada com 74 funcionárias somando ainda os estagiários disponibilizados pela OSCIP da região.Dispondo de 7.543 hectares do bioma Mata Atlântica de pura beleza





Parque Ambiental do Inhotim





Parque Ambiental do Inhotim
O Parque Ambiental do Inhotim abriga paisagens naturais e um museu a céu aberto. Uma propriedade privada com um dos acervos mais interessantes de arte contemporânea. Localizado na cidade de Brumadinho em Minas Gerais, o Parque oferece inúmeras atividades durante a visita. Um orquidário belíssimo, restaurante gourmet e muito mais. Representa um ambiente de sobrevivência, alimentação e reprodução de diversas espécies, nativas e exóticas. Já o complexo compõe obras de arte contemporânea que seguem conceitos do paisagista Burle Marx. Deste modo o parque se tornou um dos locais onde se encontra uma das maiores coleções botânicas do mundo.







Vale Verde Parque Ecológico
http://www.valeverde.com.br


Cachaça Vale Verde

O Parque Ecológico Vale Verde se assemelha a um zoológico particular, com representantes da fauna e flora. Os atrativos vão desde uma tirolesa com 230 metros de extensão até o water ball e ainda um maravilhoso passeio pelos caminhos do Alambique, pois o Parque também produz a famosa cachaça Vale Verde. Momento em que se pode experimentar e comprar exemplares. No museu da cachaça onde se produz a cachaça Vale Verde, eleita por especialistas da revista Playboy - a cachaça no 1 do Brasil, um espaço que remonta a história da cachaça desde o Egito Antigo. Terça a domingo. Ingressos a R$ 20. (Inteira)





O Parque Estadual da Serra do Rola-Moça também em Minas Gerais, abrigando bromélias e orquídeas de raras espécies. Uma as mais importantes reservas do Estado. Sendo uma das mais importantes áreas verde do Estado mineiro, o Parque Estadual da Serra do Rola Moça possui 3.941 hectares de Mata Atlântica e Cerrado. Recebeu esse nome como uma homenagem ao escritor Mário de Andrade ao relatar um poema sobre a história de um casal que, logo após a cerimônia de casamento, cruzou a Serra de volta para casa. No caminho, o cavalo da moça escorregou no cascalho e caiu no fundo do grotão. O marido, desesperado, esporou seu cavalo ribanceira abaixo e "a Serra do Rola-Moça, Rola-Moça se chamou". A unidade de conservação está localizada na Região Metropolitana de Belo Horizonte. 



Dispõe de sede administrativa, centro integrado de operações, divisão ambiental, seis alojamentos, duas portarias e duas guaritas de segurança, seis residências institucionais e dois auditórios. Sua missão é preservar e conservar seus mananciais e campos ferruginosos, promovendo de forma sustentável, a integração de atividades da comunidade com a proteção da biodiversidade. Possuem ainda uma visão de futuro que é ser reconhecida como a melhor unidade de conservação em meio urbano do Estado de Minas Gerais, destacando-se na gestão de recursos naturais, na integração com as comunidades do entorno, na educação ambiental e no turismo sustentável até a copa de 2014.



A serra do Rola-Moça
não tinha esse nome não...
eles eram do outro lado,
vieram na vila casar.
E atravessaram a serra,
o noivo com a noiva dele
cada qual no seu cavalo.

Antes que chegasse a noite
se lembraram de voltar.
Disseram adeus para todos
e se puseram de novo
pelos atalhos da serra
cada qual no seu cavalo.

Os dois estavam felizes,
na altura tudo era paz.
Pelos caminhos estreiros
ele na frente, ela atrás.
E riam. Como eles riam!
Riam até sem razão.
A serra do Rola-Moça
não tinha esse nome não.

As tribos rubras da tarde
rapidamente fugiam
e apressadas se escondiam
lá embaixo nos socavões
temendo a noite que vinha.

Porém os dois continuavam
cada qual no seu cavalo,
e riam. Como eles riam!
E os risos também casavam
com as risadas dos cascalhos
que pulando levianinhos
da vereda se soltavam
buscando o despenhadeiro.

Ah! Fortuna inviolável!
O casco pisara em falso.
Dão noiva e cavalo um salto
precipitados no abismo.
Nem o baque se escutou.

Faz um silêncio de morte.
Na altura tudo era paz...
Chicoteando o seu cavalo,
no vão do despenhadeiro
o noivo se despenhou.

E a serra do Rola-Moça,
Rola-Moça se chamou.

A Serra do Rola-Moça (Mário de Andrade)