terça-feira, 8 de julho de 2008

Soneto ao Cerrado


"Nas planícies longilíneas do cerrado


a louçania natural de suas plantas


serve de ornamento ao que é sagrado


cujo legado recebemos por herança.




Num sopro acariciante, a deusa flora


faz balançar cada capão de ipê florido.


Recaem as flores sobre a areia branca,


campa para os indíos ali jazidos.




Os outeiros que se erguem no cerrado


são panteões que deus Tupã fez erigir.


Cada rio é um povo dizimado.


No subsolo o aquífero preservado


são as lágrimas da tribo Guaraní


Pelos quais eu também tenho chorado."




Preserve o planeta preservando o cerrado!!!